A queda foi liderada por correções acentuadas nos títulos das empresas de construção, que haviam registado valorizações expressivas ao longo do ano.

O principal índice português, o PSI, desceu 0,64%, fechando nos 8.272,22 pontos.

A liderar as perdas estiveram as duas maiores construtoras nacionais.

A Teixeira Duarte registou a maior queda do dia, com um tombo de 5,57% para 0,64 euros, enquanto a Mota-Engil recuou 3,68% para 5,744 euros.

Este movimento de venda estendeu-se a outras empresas de peso no índice, como a Semapa, que perdeu 2,10%, a Sonae, que desceu 1,70%, e a Jerónimo Martins, que deslizou 1,27%. A sessão de ontem representou, assim, um momento de realização de mais-valias, particularmente visível no setor da construção, que tem sido o protagonista de ganhos extraordinários em 2025.

Em contraciclo, algumas empresas conseguiram resistir à tendência negativa.

A Galp Energia destacou-se com um ganho de 0,79%, e a EDP somou 0,14%.

A praça lisboeta, que tinha iniciado o dia em alta, inverteu a tendência a meio da manhã e aprofundou as perdas até ao fecho, num dia em que as principais bolsas europeias, como o CAC40 de Paris, fecharam com ganhos.