O 'shutdown' governamental nos EUA entrou na sua quarta semana, atingindo o 21.º dia, o que continua a adiar a publicação de importantes indicadores económicos e a gerar incerteza.
Segundo o analista Ramiro Loureiro, do Millennium Investment Banking, este adiamento tem contribuído para um ambiente macroeconómico "mais calmo", mas a situação pesa sobre a economia.
Paralelamente, as relações comerciais entre Washington e Pequim continuam a ser um fator determinante.
Um "ambiente de maior paz na guerra comercial" sustentou a tranquilidade dos investidores no início da semana, com otimismo em torno de uma potencial reunião entre os líderes dos dois países. No entanto, o sentimento é volátil, como se viu na sessão de ontem, quando dúvidas levantadas pelo Presidente Trump sobre essa mesma reunião foram suficientes para penalizar o setor tecnológico em Wall Street.
Esta dinâmica afeta diretamente ativos de refúgio como o ouro, que recuou de máximos históricos precisamente devido aos "sinais mais positivos vindos de Washington relativamente às tensões comerciais com a China", como explicou Ricardo Evangelista, da ActivTrades Europe.













