A queda foi motivada por um aumento do apetite pelo risco nos mercados, impulsionado por sinais positivos nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China.
Na terça-feira, a onça de ouro chegou a negociar abaixo dos 4.300 dólares, caindo para 4.301,65 dólares, em contraste com o recorde de 4.347,86 dólares registado na segunda-feira.
Segundo Ricardo Evangelista, CEO da ActivTrades Europe, o metal precioso tinha sido sustentado pela "turbulência geopolítica persistente, pelas tensões comerciais e pela prolongada paralisação do governo dos EUA", fatores que reforçaram o seu apelo como ativo de refúgio. No entanto, as perdas registadas ontem refletiram "sinais mais positivos vindos de Washington relativamente às tensões comerciais com a China, o que impulsionou o sentimento nos mercados acionistas e desviou fluxos do metal precioso".
A ligeira valorização do dólar americano também contribuiu para a pressão sobre o ouro, dada a correlação inversa entre os dois ativos.
Apesar desta queda, o analista salienta que a tendência de fundo para o ouro parece continuar a ser de alta, com os investidores a encararem as quedas de preço como oportunidades de compra, enquanto persistirem as incertezas macroeconómicas e geopolíticas.













