O desempenho positivo do índice PSI contrastou com o sentimento misto e maioritariamente negativo verificado na maioria das praças europeias, demonstrando a resiliência do mercado português.
O principal índice nacional, o PSI, avançou cerca de 0,73% durante a manhã, para os 8.332,20 pontos, mantendo a tendência positiva ao longo do dia.
Este movimento insere-se num período de ganhos consistentes, com o índice a acumular nove meses consecutivos de valorizações e a caminhar para o décimo, um feito que não se via há 28 anos.
A sessão de ontem foi particularmente impulsionada pelo setor da construção. As ações da Teixeira Duarte e da Mota-Engil lideraram as subidas, com valorizações de 2,79% e 2,69%, respetivamente, a meio da sessão.
Este otimismo em torno das construtoras é alimentado por notícias de novos contratos significativos e pela perspetiva de grandes investimentos públicos em infraestruturas.
Além das construtoras, outras cotadas como a Sonae também registaram ganhos expressivos.
A força do mercado lisboeta é tal que, no primeiro semestre de 2025, o PSI manteve o seu "bull market, com uma dinâmica de crescimento que ultrapassa largamente o benchmark europeu e os índices norte americanos", segundo uma análise da Maxyield. O otimismo em torno da praça portuguesa ocorre num momento em que esta renova máximos de mais de 15 anos, mostrando uma robustez notável face à incerteza internacional.














