Esta escalada foi uma reação direta às novas sanções impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia contra a infraestrutura energética da Rússia.

O Brent, o crude de referência europeu, subiu até 5,29%, atingindo os 65,87 dólares por barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI), referência para o mercado norte-americano, disparou 5,68%, fixando o preço nos 61,80 dólares.

Esta forte valorização foi justificada por um conjunto de fatores geopolíticos que aumentam a pressão sobre a oferta russa. A research do Millennium destacou que a subida esteve ligada ao facto de “a União Europeia e os Estados Unidos terem adotado um novo pacote de sanções contra a infraestrutura energética da Rússia, como forma de pressão para Putin terminar a guerra na Ucrânia”. Além das sanções diretas a empresas como a Rosneft e a Lukoil, a possibilidade de a Índia alinhar com as recomendações dos EUA e abandonar as compras de petróleo russo contribuiu para o sentimento de alta. Este aumento teve um impacto imediato nas ações das empresas do setor energético, como a Galp Energia, que viu as suas ações dispararem na bolsa de Lisboa, beneficiando diretamente da subida dos preços do crude.