O sentimento foi impulsionado pelos dados da inflação norte-americana e pela perspetiva de uma política monetária mais acomodatícia por parte da Reserva Federal.

O otimismo que levou Wall Street a recordes históricos atravessou o Atlântico, influenciando o comportamento dos investidores europeus.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,92%, enquanto o EuroStoxx 50 avançou 0,11%.

Analisando as principais praças nacionais, o FTSE 100 de Londres liderou os ganhos entre os mercados de maior dimensão, com uma subida de 0,70%. O DAX de Frankfurt avançou 0,13%, o IBEX 35 de Madrid somou 0,44% e o FTSE MIB de Milão valorizou 0,25%. A exceção foi a bolsa de Paris, cujo índice CAC 40 fechou inalterado.

Segundo analistas da MTrader, os mercados foram "impulsionados pela temporada de resultados e pela perspetiva de cortes de juros da Reserva Federal".

Embora dados preliminares sobre a atividade económica na Zona Euro em outubro tenham sido melhores do que o previsto, o seu impacto foi secundário face à importância dos dados da inflação dos EUA.

A reação dos mercados de dívida, com os juros da dívida alemã a 10 anos a subirem, reflete também este movimento de maior apetite pelo risco, com os investidores a transferirem capital de ativos de refúgio para ações.