A perspetiva de uma desescalada na tensão entre as duas maiores economias do mundo foi recebida positivamente pelos investidores. A Casa Branca anunciou a realização de uma reunião entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, na próxima semana, o que alimenta a esperança de progressos nas negociações comerciais bilaterais.
Este anúncio, por si só, contribuiu para um ambiente mais favorável ao investimento em ativos de maior risco, como as ações.
Adicionalmente, está prevista uma reunião entre o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, reforçando a ideia de um diálogo contínuo ao mais alto nível.
Do lado chinês, Pequim anunciou que irá ampliar o acesso ao seu mercado em setores considerados sensíveis e que não procurará novos acordos preferenciais na Organização Mundial do Comércio (OMC), sinais interpretados como gestos de boa vontade.
Nas palavras de Jose Torres, da Interactive Brokers, "um sentimento de confiança sustenta o gosto pelo risco" no mercado. Este desenvolvimento no plano comercial, a par dos dados da inflação e da expectativa de cortes de juros pela Fed, formou um conjunto de fatores positivos que impulsionaram as bolsas a nível global.














