Estes desenvolvimentos geraram receios de uma potencial escassez de oferta, provocando volatilidade nos preços do crude. Na quinta-feira, o preço do Brent, o petróleo de referência na Europa, tinha subido mais de 5% devido aos receios de uma contração na oferta global, desencadeados pela imposição de sanções dos EUA contra as petrolíferas russas Rosneft e Lukoil.

Esta situação levou a uma reação diplomática, com o enviado russo para a cooperação económica, Kiril Dmítriev, a deslocar-se com urgência a Washington.

Na sessão de sexta-feira, os preços do petróleo negociaram com maior estabilidade, mas ainda em alta.

O Brent subiu 0,73%, para 66,47 dólares por barril, enquanto o crude WTI, de referência nos EUA, avançou 0,45%, para 62,07 dólares.

A evolução dos preços do petróleo tem um impacto direto nos mercados de ações, especialmente nas empresas do setor energético, e é também um fator importante na equação da inflação global, sendo atentamente monitorizado pelos bancos centrais e investidores. A combinação de tensões geopolíticas e as dinâmicas de oferta e procura continuam a ser um foco de atenção central para os mercados.