Este progresso alivia, para já, os receios de uma escalada na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Anunciado no domingo, após dois dias de conversações na capital da Malásia, o acordo foi descrito como um "quadro substancial" que evita provisoriamente a imposição de tarifas de 100%. Embora não seja um acordo final, o progresso foi suficiente para tranquilizar os investidores, proporcionando um "provável alívio" no mercado.

O impacto mais imediato sentiu-se na bolsa de Tóquio, sendo citado como o principal motivo para o índice Nikkei ter ultrapassado a barreira histórica dos 50.000 pontos.

O otimismo gerado por esta notícia deverá marcar o ritmo dos mercados durante a semana, influenciando o comportamento das bolsas numa altura em que os investidores também aguardam os resultados trimestrais de grandes empresas norte-americanas, como Microsoft, Meta, Amazon e Apple.

O acordo vem na sequência de uma sexta-feira já positiva para Wall Street, onde os principais índices fecharam em máximos históricos, com o Dow Jones a ultrapassar os 47.000 pontos pela primeira vez.

Esse otimismo anterior foi alimentado por dados de inflação que reforçaram as expectativas de um corte nas taxas de juro por parte da Reserva Federal dos EUA.

O pacto comercial sino-americano reforça, assim, este sentimento positivo, influenciando até outros ativos, com um artigo a notar que "a Bitcoin dispara após os EUA e a China acordarem questões comerciais importantes".