Os investidores aguardam a reunião desta semana, com o consenso a apontar para um novo corte na taxa de juro de referência. O mercado já tem como praticamente certo que a Fed irá anunciar uma redução de 25 pontos-base nas taxas de juro, fixando o novo intervalo entre 3,75% e 4,00%.
Esta previsão foi reforçada pela divulgação de dados da inflação nos EUA na semana passada, que ficaram abaixo das expectativas, dando mais margem de manobra ao banco central para estimular a economia.
A abordagem do presidente da Fed, Jerome Powell, será crucial. Segundo analistas do Bankinter, é “fundamental em que medida refere ou não, como já insinuou, a um ritmo mais lento de redução do tamanho do balanço”.
A expetativa é que o seu discurso seja interpretado como 'dovish' (suave), o que continuaria a apoiar os ativos de risco. Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities, sublinhou que “a questão é saber se Jerome Powell vai ser ainda mais acomodatício do que se pensa”.
Esta antecipação de juros mais baixos, combinada com o otimismo comercial, criou um ambiente favorável para as ações, contribuindo para os recordes registados em Wall Street e para o sentimento positivo noutras praças globais. Uma política monetária mais frouxa tende a diminuir o custo do capital para as empresas e a tornar as ações mais atrativas em comparação com as obrigações.














