O desempenho destes gigantes é visto como um barómetro da saúde económica e pode influenciar significativamente a direção dos mercados.

Companhias como Microsoft, Alphabet (Google), Meta (Facebook), Apple e Amazon estão no centro das atenções dos investidores.

O seu peso nos principais índices, como o S&P 500 e o Nasdaq, significa que os seus resultados têm o poder de sustentar ou reverter a atual tendência de alta. Até ao momento, a época de resultados nos EUA tem sido positiva, com os lucros das empresas a crescerem, em média, 17%, valor muito acima dos 8,5% esperados, segundo analistas do Bankinter.

Este fator tem proporcionado um “contínuo apoio às bolsas”.

No entanto, a concentração da divulgação das 'big tech' num curto espaço de tempo aumenta o risco.

Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities, alertou que se uma destas empresas divulgar números abaixo do esperado, isso pode “arrefecer o ambiente” e “levantar questões” sobre as avaliações atuais do mercado.

A forte subida dos índices nos últimos dias foi, em grande parte, liderada por estas empresas, o que torna a sua performance financeira ainda mais crítica para manter o sentimento positivo dos investidores.