A queda do metal precioso, tradicionalmente um ativo de refúgio, deve-se ao renovado otimismo nos mercados financeiros, que diminuiu a procura por segurança.
Após atingir um pico histórico na semana passada, o ouro enfrentou uma pressão vendedora significativa.
A principal causa foi o progresso nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, que desanuviou as tensões e evitou, para já, um cenário de tarifas mais gravoso.
Segundo Ricardo Evangelista, CEO da ActivTrades Europe, “este sentimento positivo tem sustentado um maior apetite pelo risco nos mercados financeiros, impulsionando as ações e penalizando o ouro”.
O metal precioso chegou a ser negociado abaixo dos 4.100 dólares por onça, com a cotação a rondar os 4.058 dólares.
Apesar da queda, o analista refere que o ouro encontra “um forte suporte nos níveis atuais, acima do importante limiar psicológico dos 4.000 dólares”, e que o enquadramento macroeconómico continua favorável.
Fatores como a “persistente turbulência geopolítica e a incerteza económica, bem como as expectativas cada vez mais dovish em relação à Reserva Federal”, acentuadas pelos dados da inflação abaixo do esperado, deverão continuar a suportar o preço a médio e longo prazo.
Assim, eventuais quedas adicionais poderão ser vistas como oportunidades de compra pelos investidores.














