Embora a Fed tenha efetuado um corte nas taxas de juro, a falta de garantias sobre futuros movimentos moderou o otimismo dos investidores. A Reserva Federal norte-americana procedeu a um corte de 25 pontos base nas suas taxas de juro, uma medida que estava em linha com as previsões do mercado.
No entanto, o efeito positivo desta decisão foi largamente anulado pelos comentários do presidente da instituição, Jerome Powell.
Na sua comunicação, Powell afirmou que uma nova redução das taxas em dezembro estava "longe de ser certo", sinalizando que os membros do comité têm "opiniões divergentes sobre o futuro da política monetária".
Esta mensagem foi interpretada como um sinal de cautela, atenuando o otimismo dos investidores e contribuindo para o sentimento negativo que se instalou em Wall Street. A incerteza em torno dos próximos passos da Fed, juntamente com os resultados dececionantes das tecnológicas, tornou-se um dos principais fatores para a queda dos índices norte-americanos. A reação do mercado obrigacionista refletiu esta apreensão, com a taxa dos títulos do Tesouro norte-americano a 10 anos a subir para cerca de 4,09%. Paralelamente, na Europa, os investidores aguardavam com expectativa a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), sendo a previsão geral a de que manteria as taxas de juro inalteradas, adicionando mais um ponto de foco para os mercados globais.














