O evento acabou por ser ofuscado por outros fatores mais prementes, como os resultados das empresas tecnológicas e a incerteza da política monetária.
A reunião entre os líderes das duas maiores economias mundiais culminou num entendimento que, à primeira vista, seria positivo para os mercados.
O acordo permitiu a redução de tarifas em alguns produtos e incluiu um adiamento dos controlos de exportação de terras raras por parte da China.
No entanto, o impacto nos mercados financeiros foi praticamente nulo.
Os artigos descrevem a reação como tendo sido eclipsada pelos resultados das tecnológicas e pela incerteza em torno da política monetária da Fed.
Segundo Patrick O'Hare, "os contornos gerais do acordo alcançado estavam em grande parte em linha com as expectativas", o que significa que não houve grandes surpresas capazes de entusiasmar os investidores. Mais importante, o analista acredita que "permanece a incerteza quanto ao futuro desta relação, uma vez que ambos os lados, os Estados Unidos e a China, demonstraram estar prontos" para retomar a sua guerra comercial "sempre que o considerem necessário".
Esta desconfiança de fundo limitou qualquer otimismo que pudesse emergir do encontro. A reação dos mercados asiáticos, que ficaram "sem rumo" após a notícia, reforça a ideia de que o acordo não foi suficiente para dissipar as preocupações dos investidores sobre a estabilidade do comércio global.














