A bolsa de Lisboa acompanhou a tendência geral de perdas, apesar de ter tido momentos de negociação positiva durante o dia.
O sentimento nos mercados do Velho Continente foi predominantemente pessimista, com os principais índices, como o DAX (Alemanha), CAC 40 (França), FTSE 100 (Reino Unido) e AEX (Países Baixos), a registarem quedas.
A principal razão apontada para este desempenho negativo foi "a revelação de que a atividade industrial da China teve um agravamento superior ao esperado do ritmo de contração em outubro".
Esta notícia, segundo a análise do Millennium, gerou "receios nos investidores, ofuscando as boas notícias trazidas pelo acordo de tréguas comerciais com os Estados Unidos".
Embora o setor tecnológico europeu tenha mostrado alguma resiliência, influenciado pelos bons resultados da Amazon e da Apple nos EUA, não foi suficiente para inverter a tendência geral.
A bolsa de Lisboa, por exemplo, fechou em baixa, penalizada pela Mota-Engil e pelo setor da energia, terminando assim um mês que, no seu conjunto, tinha sido de ganhos de cerca de 6%. Existiram exceções pontuais, com os índices de Itália (FTSE MIB) e Espanha (IBEX 35) a conseguirem negociar em terreno positivo em alguns momentos da sessão, mas a direção global foi de recuo face aos máximos recentes, refletindo um ambiente de aversão ao risco no final de um mês volátil.













