A incerteza sobre a durabilidade e os detalhes do acordo moderou o otimismo inicial.
As negociações na Coreia do Sul entre o presidente Trump e o presidente Xi resultaram numa "desaceleração na forma de uma trégua comercial, em vez de um acordo assinado".
Embora a notícia tenha sido inicialmente vista como positiva, o seu impacto foi ofuscado por outros fatores.
Nos mercados europeus, por exemplo, as boas notícias da trégua foram suplantadas pelos receios gerados pelos fracos dados da atividade industrial chinesa.
Nos Estados Unidos, a reação também foi contida.
O analista Patrick O'Hare, da Briefing.com, destacou que, embora "os contornos gerais do acordo alcançado estivessem em grande parte em linha com as expectativas", o mercado não se mostrou particularmente entusiasmado.
A principal razão para esta cautela é a perceção de que "permanece a incerteza quanto ao futuro desta relação".
O'Hare acredita que tanto os Estados Unidos como a China "demonstraram estar prontos" para retomar a guerra comercial "sempre que o considerem necessário".
Esta falta de confiança num acordo duradouro e a ausência de detalhes concretos limitaram o impacto positivo da notícia, que acabou por ter um papel secundário na direção dos mercados durante a sessão.














