Os CEO do Morgan Stanley, Ted Pick, e do Goldman Sachs, David Solomon, avisaram que os mercados acionistas podem estar a caminhar para desvalorizações significativas, estimadas entre 10% a 20% no próximo ano ou no prazo de dois anos. Ted Pick, falando num evento em Hong Kong, sublinhou que os investidores deveriam “acolher a possibilidade de que possam ocorrer quedas de 10 a 15% que não sejam provocadas por algum tipo de efeito macroeconómico abrupto”, sugerindo que uma correção “saudável” seria natural após a forte valorização recente.
Estes comentários tiveram um impacto imediato no sentimento do mercado.
O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, afirmou que “os comentários de executivos de Wall Street a alertarem para a possibilidade de correção nos mercados de ações podem ter estado na origem da correção de hoje, gerando pressão em setores mais cíclicos”. A intervenção de figuras tão influentes serviu como uma validação para os receios já existentes sobre sobrevalorização, levando muitos investidores a optar pela realização de mais-valias e a reduzir a sua exposição ao risco.











