A maré vermelha estendeu-se por todo o continente, refletindo a aversão global ao risco.
Durante a manhã, as perdas chegaram a ser mais acentuadas, com alguns índices a desvalorizarem quase 2%, embora tenham aliviado parte do pessimismo ao longo da tarde.
No fecho, o CAC40 de Paris perdeu 0,52%, o DAX de Frankfurt recuou 1,35% e o Ibex35 de Madrid cedeu 0,06%.
A queda foi generalizada, afetando especialmente os setores mais cíclicos, sensíveis às perspetivas económicas.
A pressão vendedora foi exacerbada por notícias empresariais específicas, como o tombo de 13% da Telefónica, após a empresa espanhola ter cortado o dividendo para metade, e a queda da Edenred em reação a um plano estratégico que aponta para um crescimento menor do que o previsto. O analista Ramiro Loureiro destacou que os comentários dos executivos de Wall Street geraram “pressão em setores mais cíclicos”, um sentimento que se refletiu claramente no comportamento dos mercados europeus ao longo de toda a sessão.











