Ao entrar no seu 36.º dia, a paralisação governamental tornou-se na maior da história do país, com consequências económicas visíveis.
Analistas destacaram que o "shutdown" está a provocar “paralisações de serviços, atrasos nas folhas de pagamentos e adiamento de difusão de dados” macroeconómicos essenciais. Esta falta de informação atempada dificulta a capacidade dos investidores e analistas de avaliarem com precisão o estado da economia norte-americana, aumentando a volatilidade e a incerteza nos mercados. Embora a notícia positiva do relatório de emprego da ADP tenha conseguido suplantar temporariamente estas preocupações, o impasse político em Washington permanece como um risco de fundo.
A continuidade da paralisação pode começar a ter um impacto mais substancial no crescimento económico e na confiança dos consumidores e das empresas, o que poderá levar a correções mais acentuadas nos mercados de ações se não for resolvido a curto prazo.
O analista do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, sublinhou que este clima macroeconómico afetado pelo "shutdown" torna os dados positivos, como os do emprego, ainda mais relevantes para sustentar o sentimento do mercado.











