O principal índice português, o PSI, encerrou a sessão nos 8.186,96 pontos, registando a pior performance entre os seus pares europeus.

A negociação ao longo do dia confirmou a tendência de pessimismo que marcou a semana, com o mercado nacional a negociar em contraciclo com a Europa logo na abertura.

O principal motor desta queda acentuada foi o desempenho do grupo EDP.

No entanto, o sentimento negativo alastrou-se a outros títulos de peso.

A Jerónimo Martins recuou 2,17%, os CTT caíram 2,24%, o BCP desvalorizou 2,19% e a Corticeira Amorim perdeu 1,96%.

O cenário não foi de perda total, mas os ganhos foram residuais e insuficientes para contrariar a tendência.

Apenas três cotadas fecharam em alta: a Ibersol valorizou 0,50%, a Sonae subiu 0,42% e a NOS avançou 0,27%.

A forte desvalorização do PSI, impulsionada por fatores específicos de algumas das suas maiores empresas, foi amplificada pelo contexto de aversão ao risco que se viveu nos mercados internacionais, tornando a praça lisboeta particularmente vulnerável na última sessão da semana.