A EDP Renováveis liderou as perdas no PSI, tombando 5,86% para 11,72 euros, enquanto a EDP desceu 5,19% para 3,89 euros.
A forte venda foi uma resposta direta aos resultados até setembro, que mostraram uma queda de 49% nos lucros da EDP Renováveis e de 12% nos lucros não-recorrentes do grupo EDP.
Para além dos números, o 'guidance' apresentado foi considerado "decepcionante" pelo mercado.
A reação das casas de investimento foi imediata, com o Goldman Sachs a cortar a recomendação para as duas empresas.
A análise da XTB sobre os resultados da EDPR reflete o sentimento do mercado, afirmando que, embora a empresa tenha melhorado as suas métricas, "este crescimento tem-se vindo a demonstrar lento".
A corretora destacou ainda o elevado endividamento como um fator de risco: "O nível de endividamento da empresa continua a ser muito grande (quase do tamanho do capital próprio), o qual deve continuar a ser monitorizado de perto pelos investidores". Esta conjugação de resultados abaixo do esperado, perspetivas de crescimento mais lento e preocupações com a estrutura de capital levou a uma forte e imediata penalização das ações por parte dos investidores.














