Este desenvolvimento reacendeu o apetite dos investidores pelo risco e gerou uma onda de otimismo que se estendeu de Wall Street às praças europeias e asiáticas.
O acordo provisório, que prevê o financiamento do governo federal até janeiro, foi o catalisador para a forte valorização dos principais índices norte-americanos.
O Dow Jones Industrial Average subiu 0,81%, o S&P 500 ganhou 1,54% e o tecnológico Nasdaq Composite avançou 2,27%.
O otimismo dos investidores foi justificado não só pela normalização dos serviços públicos, mas também pela expectativa da divulgação de dados macroeconómicos cruciais, como os relatórios de emprego e inflação, que tinham sido adiados devido à paralisação. Como resumiu Jack Albin, da Cresset, "os investidores estão-se a agarrar à notícia de que o Senado prepara a adoção de uma medida que visa reabrir o governo".
O setor tecnológico, que tinha sofrido perdas acentuadas na semana anterior devido a preocupações com as suas elevadas avaliações, liderou a recuperação.
Empresas como a Nvidia (+5,79%), Palantir (+8,81%), Alphabet (+4,04%) e Microsoft (+1,85%) registaram subidas significativas.
O sentimento positivo contagiou as bolsas europeias, com o DAX alemão, o CAC 40 francês e o PSI português a registarem ganhos superiores a 1%.
Nos mercados de matérias-primas, os preços do petróleo WTI e Brent também fecharam em alta, refletindo a expectativa de uma normalização económica.
Embora o acordo ainda necessite de aprovação final na Câmara dos Representantes, os mercados reagiram como se o pior da crise política já tivesse passado.













