Esta venda massiva exerceu uma pressão vendedora imediata e intensa sobre os títulos da EDP, que fecharam a sessão a cair 5,37% para 3,75 euros.

A EDP Renováveis também foi arrastada, recuando 3,75%.

A saída de um acionista de referência como o CPPIB surge num momento sensível para a empresa, que já tinha sido penalizada no final da semana anterior após a apresentação do seu plano estratégico para 2026-2028. Analistas e investidores consideraram que as novas metas de lucros e o plano de investimento revisto em baixa ficaram aquém das expectativas.

O Goldman Sachs chegou mesmo a cortar a recomendação da EDP para 'vender'.

A combinação da receção negativa ao plano estratégico com a saída de um acionista de peso criou uma tempestade perfeita, resultando numa perda de valor de mercado de 13,6% em menos de uma semana.