O desempenho negativo foi quase inteiramente atribuído à forte pressão vendedora sobre as empresas do grupo EDP.

Enquanto a maioria das praças europeias negociava em território positivo, impulsionada por um sentimento otimista, o mercado português destacou-se pela negativa.

A razão principal para esta divergência foi o peso excessivo do grupo EDP no índice nacional.

As ações da EDP caíram 5,37% e as da EDP Renováveis recuaram 3,75%, em reação à notícia de que o fundo de pensões canadiano CPPIB vendeu a sua participação de 5,2% na elétrica com um desconto considerável.

Com 11 dos 16 títulos do PSI a fecharem em queda, o impacto das duas maiores empresas do índice foi decisivo.

Outras cotadas que contribuíram para as perdas foram as construtoras Teixeira Duarte, com uma queda de 4,47%, e a Mota-Engil, que recuou 2,37%. Em sentido contrário, a Galp destacou-se pela positiva com uma subida de 2,88%, mas os seus ganhos foram insuficientes para compensar as perdas generalizadas.

Este episódio evidencia a vulnerabilidade do PSI à performance de um número reduzido de empresas de grande capitalização, mostrando como eventos específicos de uma empresa podem ditar a direção de todo o mercado nacional, mesmo quando o contexto internacional é favorável.