O sentimento positivo foi impulsionado pelo bom desempenho do setor de bens de luxo e pela perspetiva do fim da paralisação governamental nos Estados Unidos. Os índices de referência do continente fecharam em alta, com muitos a valorizarem mais de 1%.

O Stoxx 600, que agrega as 600 maiores empresas europeias, subiu 1,28%, enquanto o EuroStoxx 50 avançou 1,08%.

O otimismo foi particularmente visível em Paris, onde o CAC 40 foi impulsionado pelas empresas de bens de luxo, na sequência de notícias de que a LVMH se prepara para inaugurar grandes lojas na China em dezembro, um sinal de confiança na procura asiática. Outros mercados seguiram a mesma tendência: o FTSE MIB de Itália subiu 1,24%, o IBEX 35 de Espanha ganhou 1,27%, e o DAX da Alemanha valorizou 0,53%.

O ambiente positivo foi também sustentado pela expectativa de que o fim do 'shutdown' nos EUA traria estabilidade e clareza económica, beneficiando as empresas europeias com exposição ao mercado norte-americano.

Adicionalmente, o otimismo em relação a uma possível redução das tarifas americanas sobre produtos suíços deu um impulso às ações desse país.

A única nota dissonante foi a bolsa de Lisboa, que cedeu terreno devido a questões internas relacionadas com a EDP.