A decisão surge após a empresa, uma das mais antigas cotadas portuguesas, ter sido declarada insolvente por via judicial.
O último dia em que os títulos da Grão-Pará serão negociados será a 18 de novembro, encerrando um longo capítulo na história do mercado de capitais português. A exclusão foi determinada pela Euronext como consequência direta da declaração de insolvência da empresa em setembro. A construtora tinha-se apresentado à insolvência em agosto, uma decisão que havia sido aprovada por unanimidade pelos seus acionistas em assembleia-geral no mês de julho.
A situação financeira da empresa era insustentável há vários anos.
Com exceção de um resultado positivo em 2024, devido a um evento contabilístico não recorrente, a Grão-Pará acumulou prejuízos durante os últimos 15 anos.
A empresa não possuía qualquer atividade comercial ou exploração, não gerando quaisquer proveitos e subsistindo apenas através de empréstimos contraídos pelo seu administrador.
A sua saída da bolsa representa o culminar de um longo período de dificuldades financeiras e a incapacidade de reverter a sua trajetória, marcando o fim de uma era para uma das presenças mais duradouras na praça lisboeta.












