Este forte otimismo dos investidores foi uma reação direta à apresentação de resultados robustos nos primeiros nove meses do ano.

A empresa anunciou lucros de 200 milhões de euros, representando um aumento de 38% em relação ao período homólogo.

A Sonae atribuiu este desempenho à “melhoria do desempenho operacional dos negócios e a sólida estrutura financeira”.

O volume de negócios consolidado também cresceu 17%, para 8,2 mil milhões de euros. No terceiro trimestre, os lucros alcançaram 98 milhões de euros, um aumento de 34%, beneficiando da “redução dos custos financeiros, sustentada pela diminuição da dívida líquida e por um menor custo médio da dívida”. A reação do mercado foi imediata, com os títulos da dona do Continente a liderarem os ganhos no índice PSI e a servirem de principal catalisador para o desempenho positivo da praça lisboeta, que conseguiu contrariar a tendência negativa de outros mercados europeus. A forte valorização reflete a confiança do mercado na estratégia e na saúde financeira do grupo.