A subida foi impulsionada por uma combinação de fatores, principalmente o enfraquecimento do dólar americano. Segundo Ricardo Evangelista, CEO da ActivTrades Europe, a valorização do ouro foi sustentada pela “perceção generalizada de que a divulgação de dados económicos relevantes — prevista para depois do fim da paralisação do governo norte-americano — revelará fragilidades na economia dos Estados Unidos”. Esta expectativa aumenta a probabilidade de um novo corte nas taxas de juro pela Reserva Federal em dezembro, uma dinâmica que tende a “enfraquecer o dólar e a beneficiar o ouro”. Evangelista acrescenta que, embora o otimismo renovado possa impulsionar ativos de maior risco e limitar o potencial do ouro, “a consolidação dos preços acima do nível dos 4.200 dólares poderá indicar que o caminho de menor resistência continua a ser em sentido ascendente”. Este desempenho destaca a importância do ouro na diversificação de carteiras como proteção contra a desvalorização de moedas e a inflação.