Esta instabilidade reflete a forma como os investidores estão a ponderar múltiplos fatores que influenciam o mercado energético.
Por um lado, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) anunciou na véspera que mantém a sua previsão de aumento do consumo, um fator que deveria, em teoria, suportar os preços.
No entanto, o mercado continua a ser influenciado por desenvolvimentos macroeconómicos mais vastos.
As notícias sobre o fim do 'shutdown' nos EUA trouxeram algum otimismo quanto à procura, mas a incerteza sobre a saúde da economia americana e o adiamento de dados económicos importantes limitaram os ganhos.
A cotação do Brent, referência para a Europa, negociou na casa dos 62-63 dólares por barril, enquanto o crude WTI, referência nos EUA, oscilou em torno dos 58 dólares.
As flutuações ao longo do dia, com os preços a subirem em determinados momentos e a caírem noutros, indicam um mercado em equilíbrio precário, sensível a qualquer nova informação sobre a oferta, a procura ou o estado da economia global.














