A praça portuguesa acompanhou a tendência de queda das suas congéneres europeias, sendo pressionada sobretudo pelo desempenho negativo do setor do retalho.

Das 16 cotadas que compõem o índice, 13 fecharam no vermelho.

As maiores quedas do dia foram registadas pela Altri, que recuou 2,57%, e pela Sonae, que perdeu 2,47%.

A Jerónimo Martins também contribuiu significativamente para as perdas, com uma desvalorização de 2,07%.

Outras empresas com peso no índice, como a REN (-1,92%), a Semapa (-1,34%) e a Navigator (-1,05%), também registaram descidas.

O sentimento negativo na bolsa nacional foi atribuído aos mesmos fatores que afetaram os mercados internacionais: os receios em torno das avaliações no setor da Inteligência Artificial e a incerteza quanto ao calendário de cortes de juros nos Estados Unidos.

Em contraciclo, apenas três cotadas conseguiram fechar em alta.

O destaque positivo foi para a Teixeira Duarte, que subiu 2,00%, seguida pela Ibersol, com um avanço de 0,96%, e pela Galp, que valorizou 0,72%, beneficiando da subida dos preços do petróleo no mercado internacional. A sessão em Lisboa refletiu, assim, um dia de aversão ao risco, com os investidores a optarem pela realização de mais-valias.