O sentimento negativo foi impulsionado por receios sobre as elevadas avaliações empresariais e a saúde das economias.
A maré vermelha foi visível em todo o continente, com o índice pan-europeu Stoxx 600 a tombar 1,76% e o EuroStoxx 50 a perder 1,88%.
As perdas foram igualmente acentuadas nos principais mercados nacionais: o DAX alemão caiu 1,74%, o CAC 40 francês desceu 1,86%, o FTSE 100 britânico recuou 1,27% e o IBEX 35 espanhol tombou 2,14%.
Em Lisboa, o PSI acompanhou a tendência, caindo 1,55%.
Analistas do Millennium Investment Banking destacaram que as perdas foram “transversais a todos os setores, em especial nos mais cíclicos como a Banca e o Auto”, enquanto os mais defensivos, como Utilities e Farmacêutico, apresentaram quedas menores.
A justificação para esta venda massiva assenta nos receios dos investidores “sobre as elevadas avaliações empresariais e a saúde das economias, após alguns sinais de abrandamento no consumo e no mercado laboral”.
Tal como nos EUA, os investidores europeus estão focados nos próximos dados macroeconómicos norte-americanos e, sobretudo, nos resultados da Nvidia, vistos como um indicador chave para o setor tecnológico global.














