No entanto, estes desenvolvimentos positivos não impediram uma forte queda das ações em bolsa.

Em assembleia-geral, os acionistas da construtora deram luz verde, com mais de 99% dos votos, à emissão de um ou mais empréstimos obrigacionistas até um montante global de 750 milhões de euros. A reunião contou com a representação de 79,36% do capital social da empresa. Pouco depois do fecho do mercado, a empresa divulgou também os seus resultados dos primeiros nove meses do ano, reportando lucros de 92 milhões de euros, um aumento de 20% em termos homólogos.

Apesar destas notícias corporativas positivas, as ações da Mota-Engil foram fortemente penalizadas pelo sentimento negativo que varreu os mercados europeus.

Os títulos da empresa fecharam a sessão com uma queda acentuada, que variou entre 3,75% (para 5,52 euros) e 4,01% (para 5,50 euros), segundo diferentes fontes.

A desvalorização evidencia como o pessimismo macroeconómico e o "selloff" generalizado no mercado se sobrepuseram aos fundamentos e desenvolvimentos positivos específicos da empresa.