Esta preocupação tem gerado turbulência nos mercados e colocado os investidores numa posição de grande cautela, temendo uma correção acentuada.
As advertências sobre uma potencial bolha tecnológica têm vindo de várias frentes. Presidentes executivos de grandes bancos de investimento, como o Morgan Stanley e o Goldman Sachs, alertaram para a sobrevalorização dos títulos, sugerindo que as ações poderão sofrer uma queda entre 15% a 20%. Esta perspetiva é partilhada por gestoras de ativos como a Amundi, a maior da Europa, que antecipa uma fase de transição nas bolsas e descreve a correção nas tecnológicas como uma “jornada muito volátil” com possíveis períodos de “bear market”, recomendando a diversificação como estratégia de mitigação de risco. O nervosismo é palpável, tendo sido a causa de quedas acentuadas em Wall Street e nas praças europeias em sessões recentes.
Os investidores questionam a sustentabilidade do crescimento impulsionado pela IA, e mesmo gigantes como a Meta, empresa-mãe do Facebook, viram as suas ações cair apesar de notícias positivas.
A divulgação dos resultados da Nvidia tornou-se, neste contexto, um momento crucial, visto como um teste de fogo para validar ou refutar as elevadas avaliações e acalmar os receios de que a economia americana possa estar a enfraquecer sob o peso de uma bolha especulativa.














