A forte desvalorização ocorreu em reação à divulgação dos resultados da empresa relativos aos primeiros nove meses do ano.
A construtora liderou as perdas do índice PSI, com um tombo de 7,34%, fechando a valer 5,110 euros por ação. Esta reação negativa do mercado surge apesar de a empresa ter apresentado um aumento nos lucros.
Segundo o comunicado da Mota-Engil, os lucros atribuíveis ao grupo cresceram 20% em termos homólogos, atingindo os 92 milhões de euros. No entanto, o volume de negócios no mesmo período sofreu uma ligeira contração de 1,4%, para 4.090 milhões de euros. O EBITDA, por sua vez, aumentou 15%, para 699 milhões de euros.
Aparentemente, os investidores focaram-se mais na quebra do volume de negócios ou noutros indicadores que não satisfizeram as suas expectativas, penalizando fortemente a cotação.
A queda da Mota-Engil foi um dos principais fatores que arrastaram o índice PSI para terreno negativo, num dia em que o setor da construção esteve sob pressão, com a Teixeira Duarte também a registar perdas.














