Enquanto algumas praças como a espanhola registaram ganhos, outras como a francesa e a portuguesa fecharam em terreno negativo.

O dia nos mercados europeus começou com ganhos firmes, numa tentativa de corrigir as quedas acentuadas da semana anterior, que foi a pior para o índice Stoxx 600 desde agosto.

No entanto, como notou o analista Ramiro Loureiro, do Millennium Investment Banking, as bolsas “perderam algum entusiasmo face ao início da sessão”.

No fecho, o cenário era de divisão: o CAC 40 de Paris perdeu 0,29%, enquanto o IBEX 35 de Madrid ganhou 0,88%.

O DAX alemão subiu 0,69% e o FTSE 100 britânico avançou 0,15%.

A falta de uma direção clara contrastou com os ganhos mais expressivos observados em Wall Street.

O desempenho das praças europeias foi influenciado por fatores específicos, nomeadamente notícias empresariais.

A farmacêutica alemã Bayer foi um dos maiores destaques, com as suas ações a dispararem mais de 10% após a divulgação de resultados positivos de um estudo clínico para um medicamento de prevenção de AVC. Este evento impulsionou o índice alemão, mas não foi suficiente para gerar um otimismo generalizado em todo o continente, que continua a lidar com as suas próprias incertezas económicas e a observar atentamente os desenvolvimentos nos EUA.