O desempenho negativo foi influenciado sobretudo pelo setor energético, com as ações da Galp e do grupo EDP a pressionarem o índice nacional.
O principal índice português, o PSI, fechou com uma desvalorização de 0,03%, fixando-se nos 8.049,50 pontos.
Este resultado destoou do sentimento positivo vivido na generalidade dos mercados europeus.
A análise do Millennium Investment Banking, através de Ramiro Loureiro, corrobora esta visão, afirmando que “o PSI contrariou o exterior e encerrou em baixa muito ligeira, arrastado por correções do grupo EDP e da Galp, cotadas com peso no índice”. Entre as principais quedas do dia, destacou-se a Mota-Engil, que liderou as perdas com um recuo de 2,76%.
O setor energético foi particularmente penalizador, com a Galp a perder 1,54%, a EDP Renováveis a descer 1,13% e a EDP a recuar 0,34%.
A REN e a Sonae também contribuíram para o desempenho negativo.
Em sentido contrário, algumas empresas conseguiram ganhos, com a Navigator a subir 2,33% e a Altri a ganhar 1,70%.
A Semapa e a Jerónimo Martins também registaram valorizações, mas insuficientes para levar o índice para terreno positivo.
A sessão em Lisboa refletiu, assim, dinâmicas internas específicas que se sobrepuseram à tendência otimista internacional.














