Esta perspetiva de alívio na política monetária alimenta o otimismo dos investidores, apesar de alguns analistas recomendarem cautela. O bom desempenho das bolsas, tanto nos EUA como na Europa, foi em grande parte justificado pelo otimismo em relação à política monetária da Fed. Um dos artigos refere que os ganhos robustos em Wall Street surgem numa altura em que os dados sobre a economia dos EUA “suportam a convicção da necessidade de uma terceira redução consecutiva” das taxas. As praças europeias também abriram “animadas com o aumento das possibilidades de uma queda das taxas da Reserva Federal dos EUA (Fed) em dezembro”.
Esta narrativa dominou o sentimento do mercado ao longo do dia.
Contudo, os analistas do Bankinter, citados noutro artigo, introduzem uma nota de prudência, alertando para um “arrefecimento de expetativas sobre a Fed”. Aconselham uma “atitude cautelosa e paciência durante as próximas duas ou três semanas”, até à reunião do banco central agendada para 9 e 10 de dezembro. Na sua opinião, o cenário mais provável é que a Fed mantenha as taxas no intervalo de 3,75%/4,00%, mas que as bolsas possam recuperar força em meados de dezembro, com as perspetivas já focadas em 2026.
Esta divergência entre o otimismo do mercado e a cautela dos analistas marca o atual compasso de espera.














