A perspetiva de um fim para o conflito reduziu o apetite dos investidores por ações ligadas ao armamento e à indústria militar, evidenciando a sua elevada sensibilidade aos desenvolvimentos geopolíticos. A notícia sobre a possibilidade de um acordo de paz teve um impacto direto e negativo na cotação das principais empresas de defesa. A alemã Rheinmetall foi uma das mais afetadas, fechando a sessão com uma quebra de 5%.

Do lado norte-americano, as perdas também foram significativas: a Lockheed Martin desvalorizou 2,11%, a General Dynamics caiu 0,65%, a L3Harris Technologies recuou 0,86% e a Northrop Grumman cedeu 0,20%.

A Boeing, que também tem uma forte componente de defesa, desceu 0,32%. No entanto, um analista do Millennium Investment Banking notou, no início do dia, que as “ações do ramo de defesa estão ativas após a Rússia e a Ucrânia terem trocado bombardeamentos”, o que sugere que o setor esteve volátil e reativo a notícias contraditórias ao longo da sessão. Apesar das quedas generalizadas, algumas empresas do setor aeroespacial e de defesa conseguiram fechar em alta, como a RTX (+2%) e a GE Aerospace (+2,30%), mostrando uma performance mista dentro do setor mais alargado.