A subida foi generalizada, com o Dow Jones a ganhar 0,67%, o S&P 500 a valorizar 0,69% e o tecnológico Nasdaq a avançar 0,82%.

A confiança dos investidores foi reforçada por vários indicadores económicos divulgados durante a semana, que sugerem um abrandamento da economia, aumentando assim as probabilidades de uma nova descida da taxa de juro na reunião da Fed em dezembro. O Livro Bege da Fed indicou uma degradação contínua do mercado de trabalho, e os pedidos de subsídio de desemprego recuaram para 216 mil. Este cenário favoreceu uma rotação de capital, com os investidores a alienarem ações de grandes tecnológicas para apostarem num leque mais variado de empresas, o que se refletiu na subida de 0,87% do índice Russell 2000, composto por pequenas e médias empresas.

No entanto, persistem receios de uma bolha no setor da inteligência artificial, como evidenciado pela volatilidade das ações da Nvidia.

O analista Henrique Valente, da ActivTrades Europe, refere que “as reações voláteis do mercado aos desenvolvimentos recentes reforçam o nervosismo dos investidores em relação à sustentabilidade do rali nas tecnológicas”.

Adicionalmente, as previsões do Bank of America para 2026 são cautelosas, antecipando um retorno de apenas 5% para o S&P 500.