No entanto, a bolsa de Lisboa destacou-se pela negativa, contrariando a tendência geral e fechando em terreno negativo.

Entre os principais índices, o CAC40 de Paris aumentou 0,29% e o Ibex35 de Madrid avançou 0,08%.

Outras praças como Frankfurt (DAX) e Londres (FTSE 100) também registaram leves subidas.

Este desempenho positivo foi sustentado por um ambiente global favorável, influenciado pelas expectativas de cortes de juros nos EUA e pela estabilização da inflação em algumas economias da Zona Euro.

O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, resumiu o sentimento, afirmando que “as bolsas europeias encerraram na sua generalidade em leve alta, com o PSI a contrariar”.

A divergência de Lisboa foi atribuída a fatores internos, nomeadamente a forte queda das ações da Jerónimo Martins, que pressionou o índice nacional. A sessão europeia decorreu num contexto de atenção aos dados da inflação de novembro divulgados em vários Estados-membros, que forneceram sinais mistos mas não impediram um fecho de mês positivo para a maioria dos mercados.