A análise minimiza os riscos geopolíticos, focando-se nos fundamentais económicos.

Segundo Maximilian Kunkel, Chief Investment Officer da UBS Global Wealth Management, “há duas coisas que importam [em 2026].

As taxas de juro e o crescimento dos lucros das empresas.

O resto é ruído”.

O banco suíço descarta a existência de uma bolha na IA, embora reconheça as valorizações elevadas.

Kunkel é perentório: “A versão curta é que não”.

A tese do UBS defende que a narrativa da IA está a evoluir de um investimento em infraestruturas (capex) para a geração de fluxos de caixa (cash flows).

As empresas que utilizarem a IA para cortar custos e aumentar receitas serão as vencedoras.

O relatório identifica áreas de retorno imediato como a investigação e desenvolvimento, publicidade, programação e serviço ao cliente.

Para além da tecnologia, o UBS destaca oportunidades em setores como saúde, energia e empresas ligadas à longevidade, que beneficiarão da inovação e da crescente adoção de ferramentas de IA.