Esta antecipação impulsionou os índices norte-americanos e sustentou um sentimento positivo a nível mundial.

Os investidores parecem cada vez mais convencidos de que o ciclo de aperto monetário da Fed chegou ao fim e que o próximo passo será o alívio.

Esta perspetiva tem contribuído para o enfraquecimento do dólar, que registou a sua maior queda semanal em quatro meses.

A visão é corroborada por grandes instituições financeiras como o UBS, que no seu relatório de perspetivas para 2026 antecipa um corte de 25 pontos base em dezembro e outro no primeiro trimestre do próximo ano. A justificação para esta mudança de política monetária reside nos sinais de arrefecimento do mercado de trabalho norte-americano. Para o UBS, a política de juros é um dos dois fatores cruciais para o desempenho do mercado, a par do crescimento dos lucros.

Em contraste, o banco prevê que o Banco Central Europeu (BCE) se mantenha em modo de espera, com a inflação na Zona Euro a cair abaixo dos 2% no próximo ano.