Para além da sua visão global, o banco UBS destacou oportunidades de investimento específicas na Europa e na China, revendo em alta a sua classificação para as ações europeias e prevendo um crescimento robusto para as empresas tecnológicas chinesas. Contrariando a perceção de estagnação, o UBS classifica agora as ações europeias como “atrativas”. A justificação assenta numa recuperação cíclica, com o banco a projetar um crescimento dos lucros de 7% em 2026 e de 18% em 2027 para as empresas europeias. Maximilian Kunkel, do UBS, sublinha que “o cenário estrutural na Europa é o melhor dos últimos 15 anos”, apontando para a solidez dos balanços dos bancos, a recuperação do investimento e as avaliações bolsistas que continuam mais baixas em comparação com os seus pares norte-americanos.
Simultaneamente, o banco suíço vê um enorme potencial na Ásia, especificamente no setor tecnológico chinês.
“Acreditamos que as tecnológicas chinesas, por exemplo, terão um crescimento de 37% nos lucros no próximo ano e ainda estarão a negociar com avaliações adequadas”, refere Kunkel.
Esta análise sugere que os investidores devem olhar para além dos mercados dos EUA para encontrar crescimento a preços razoáveis.
Em resumoO UBS aponta para a Europa e para o setor tecnológico chinês como fontes atrativas de crescimento para 2026, baseando a sua tese numa recuperação cíclica europeia e num forte aumento dos lucros, a avaliações razoáveis, na China.