A desvalorização foi motivada pela expectativa dos investidores em relação a um eventual plano de paz para terminar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Os investidores reagiram aos desenvolvimentos diplomáticos que ocorreram em Moscovo, onde o Presidente russo, Vladimir Putin, se reuniu com uma comitiva americana para discutir um plano de paz.
A possibilidade de uma desescalada do conflito, que dura há vários anos, aliviou as preocupações sobre potenciais constrangimentos na oferta global de energia, exercendo pressão descendente sobre os preços.
O crude West Texas Intermediate (WTI), referência para os EUA, caiu 1,21%, fixando-se nos 58,62 dólares por barril. Já o Brent, referência europeia, recuou 1,17%, para os 62,43 dólares.
Esta reação do mercado energético sublinha a sua sensibilidade aos eventos geopolíticos, especialmente os que envolvem um dos maiores produtores mundiais de petróleo, a Rússia. A queda nos preços do crude reflete a esperança do mercado de que uma resolução pacífica possa estabilizar os fluxos de energia e reduzir o prémio de risco geopolítico atualmente embutido nos preços.














