O desempenho negativo de algumas das principais cotadas pesou sobre o índice nacional.

O principal índice da bolsa portuguesa, o PSI, iniciou a sessão de quinta-feira com um ganho de 0,23%, atingindo os 8.238,87 pontos, espelhando o otimismo que se vivia nas restantes praças europeias.

No entanto, este impulso inicial não se sustentou.

A meio do dia, o cenário era de inversão, com o PSI a registar uma descida de 0,29%, caindo para os 8.195,74 pontos.

Esta viragem contrariou a tendência positiva observada na generalidade da Europa.

A pressão vendedora em várias empresas de peso foi o principal fator para esta quebra. Segundo a análise de Ramiro Loureiro, o PSI foi "arrastado por correções de EDPR e Galp".

A EDP Renováveis liderou as perdas entre as empresas mais influentes, com uma queda de 1,35%, enquanto a Galp deslizava 0,43%. A Teixeira Duarte registou a maior queda percentual do índice, com um tombo de 2,57%.

Outras empresas como Mota-Engil (-0,72%), Sonae (-0,64%) e CTT (-0,56%) também contribuíram para o sentimento negativo.

O desempenho da bolsa de Lisboa demonstrou assim uma fragilidade particular, descolando do otimismo europeu devido a fatores internos específicos de algumas das suas principais cotadas, que não conseguiram ser compensados pelos ganhos de outras empresas como o BCP e a Navigator.