O BCP foi uma força motriz positiva no PSI, ajudando a mitigar as perdas do índice.

A sessão começou com um forte impulso para o banco, com as suas ações a subirem 1,10% na abertura, para 0,84 euros. A meio do dia, embora com um ganho mais moderado de 0,76%, as ações continuavam a negociar em alta, nos 0,8446 euros.

O catalisador para este otimismo foi explicitamente identificado pelo analista Ramiro Loureiro: "o BCP é impulsionado pelo upgrade do Goldman Sachs, que lhe atribui um preço alvo de 96 cêntimos por ação".

Esta nova avaliação representa um potencial de valorização considerável face à cotação atual, o que atraiu o interesse dos investidores.

A subida do BCP foi crucial para o equilíbrio do índice nacional, ajudando a "contrabalançar as quedas da Jerónimo Martins, EDP Renováveis e EDP", como referido num dos artigos.

A notícia do *upgrade* sobrepôs-se ao sentimento mais negativo que afetava outras cotadas de peso, demonstrando como as análises de grandes casas de investimento podem ter um impacto direto e imediato no comportamento de uma ação, mesmo quando o mercado em geral, como foi o caso do PSI, mostra sinais de fraqueza.