A empresa esteve sob pressão vendedora desde a abertura do mercado.
A EDPR foi consistentemente um dos principais pesos no índice PSI ao longo do dia.
Já na abertura da sessão, a empresa era apontada como uma das cotadas a negociar "no vermelho".
Esta tendência negativa acentuou-se com o decorrer da manhã.
A meio da sessão, a EDPR liderava as perdas entre as empresas de maior capitalização, com uma queda de 1,35%, negociando a 11,70 euros por ação. A sua influência no índice foi tal que a sua queda, juntamente com a de outras empresas como a Jerónimo Martins e a EDP, necessitou de ser "contrabalançada" pela forte subida do BCP para que o índice não sofresse perdas ainda maiores. O analista Ramiro Loureiro confirmou o impacto da empresa no desempenho geral do mercado lisboeta, afirmando que o PSI foi "arrastado por correções de EDPR e Galp". O comportamento da EDPR ilustra como o desempenho de uma única empresa de grande dimensão pode ter um impacto desproporcional num índice de menor dimensão como o PSI, onde a diversificação setorial é mais limitada.
Assim, a correção no setor das energias renováveis, personificada pela EDPR, foi suficiente para anular os ganhos noutros setores e ditar a direção negativa do mercado português.














