A desvalorização foi atribuída a um novo corte na sua avaliação por parte de analistas de mercado.

A petrolífera portuguesa iniciou o dia a negociar no vermelho, com uma queda de 0,38% para 14,36 euros. A tendência de baixa acentuou-se ao longo da manhã, e a meio da sessão a perda já era de 1,25%, com as ações a cotarem nos 14,24 euros. Este desempenho negativo contrariou a tendência geral de ganhos na praça de Lisboa e nos mercados europeus.

A justificação para esta pressão vendedora específica sobre a Galp foi clarificada pelo analista Ramiro Loureiro, que afirmou: “Em solo luso, a Galp sofreu novo corte de avaliação”. Esta revisão em baixa por parte de uma casa de investimento, cujos detalhes não foram especificados nos artigos, foi suficiente para gerar um sentimento negativo em torno da empresa, sobrepondo-se a outros fatores, como a volatilidade dos preços do petróleo no mesmo dia. A notícia do corte de avaliação pesou sobre a perceção dos investidores quanto às perspetivas futuras da empresa, levando a uma venda acentuada dos seus títulos e tornando-a uma das principais responsáveis por limitar os ganhos do índice PSI.