Este movimento é interpretado como uma correção técnica natural e uma tomada de mais-valias após os ganhos expressivos registados no dia anterior.

A construtora, que na véspera “chegou a ganhar mais de 5%”, iniciou o dia em queda, quebrando 0,79% para 4,80 euros.

A pressão vendedora continuou ao longo da manhã, e a meio da sessão a empresa já perdia 1,41%, com as ações a negociarem a 4,772 euros.

Este desempenho fez da Mota-Engil uma das cotadas com pior performance no índice português.

A ausência de notícias negativas específicas sobre a empresa sugere que a queda se deveu a um movimento de realização de lucros por parte dos investidores que aproveitaram a forte subida do dia anterior para vender as suas posições e garantir os ganhos. Este tipo de correção é comum em ações que registam subidas acentuadas num curto espaço de tempo.

O comportamento dos títulos da Mota-Engil ilustra a dinâmica do mercado, onde períodos de forte otimismo são frequentemente seguidos por ajustes, à medida que os investidores reavaliam as suas posições e capitalizam os lucros recentes, exercendo uma pressão descendente sobre o preço da ação.