Esta desvalorização foi impulsionada pelo otimismo em torno das negociações de paz na Ucrânia e por perspetivas de um excedente de oferta no mercado.
A cotação do Brent, referência para a Europa, atingiu mínimos de sete meses, recuando 2,71% para 58,92 dólares, enquanto o crude WTI nos Estados Unidos desvalorizou 2,73% para 55,27 dólares.
O principal catalisador para este movimento foi o avanço nas negociações para terminar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a mencionar “progressos” e o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, a corroborar que um acordo está “mais perto do que nunca”.
Adicionalmente, as perspetivas de um mercado excedentário em 2026, com analistas do Barclays a anteciparem um excedente de 1,9 milhões de barris por dia, contribuíram para a pressão sobre os preços.
Como consequência direta, o setor energético foi o mais penalizado nos mercados financeiros.
O analista Ramiro Loureiro destacou que o setor foi “o mais castigado” durante esta “terça-feira morna”, uma vez que “o barril de petróleo recua abaixo dos $60 por barril em Londres e negoceia próximo dos $55 em Nova Iorque”.
Em Lisboa, a Galp Energia sentiu o impacto, com as suas ações a recuarem 1,40%, encerrando nos 14,10 euros.













